sexta-feira, 9 de junho de 2017

Maragusa preparada para voltar a funcionar e gerar 700 empregos. Depende só do preço diferenciado do ferro-gusa.


A Maragusa – Marabá Gusa Siderúrgica Ltda. – vai voltar a funcionar com perspectiva de gerar 700 empregos, entre diretos e indiretos, no Distrito Industrial de Marabá, provavelmente a partir de outubro deste ano. A boa notícia foi transmitida ao Site Zeca News, nesta quarta-feira (7), pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Estado do Pará (Sindiferpa) e diretor da siderúrgica, Zeferino Abreu Neto.

A Siderúrgica Âncora, de Minas Gerais, arrendou a Maragusa, que, no momento, passa por serviços de preparação do alto-forno e manutenção dos demais equipamentos. Porém, ainda há uma condição para que a produção seja retomada. “Solicitamos à direção do Distrito Industrial de Marabá que a Vale faça para a Maragusa o mesmo preço diferenciado da tonelada de ferro-gusa que fez quando assinou protocolo com a siderúrgica argelina Cevital”, afirma Zeferino.
Ele lembra que o arrendamento foi feito a uma empresa de fora que vem investir em Marabá, vem gerar empregos. “Vai depender do governo, estamos apelando ao secretário estadual Adnan Demachki [de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia], que se empenhou para vinda da Cevital, para que, da mesma forma, ele se empenhe para que Vale faça também esse preço diferenciado para Marabá”, argumenta o presidente do Sindiferpa.
Abreu Neto destaca que esse preço diferenciado do ferro-gusa não beneficiaria apenas a Maragusa, mas estimularia outras duas ou três siderúrgicas a voltarem às atividades, começando a revitalizar, de certa forma, o Distrito Industrial.
“Então, vamos procurar apoio do governo, da Associação Comercial de Marabá, do Sindicato dos Metalúrgicos, da prefeitura e de quem mais quiser se engajar nessa luta para conseguirmos, insisto, que a Vale faça o mesmo preço do ferro- gusa que fez para a Cevital”, reitera Zeferino.
Ele lembra que, na época do fechamento das siderúrgicas, elas foram pegas como bode expiatório do desmatamento e hoje a devastação continua: “Então, o desmatamento parou? Não. Diminuiu? Não. Logo não eram as siderúrgicas que acabavam com as florestas, está provado. Por isso, queremos esse apoio para voltarmos a funcionar”.
Fonte: zecanews.com.br
Zeferino: “Queremos do governo o mesmo empenho que mostrou para a vinda da Cevital”

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