terça-feira, 28 de novembro de 2017

As piores faculdades do Maranhão, segundo o MEC

Fonte:oimparcial
A pesquisa foi divulgada ontem e leva em conta o Índice Geral de Cursos. No Maranhão, foram 31 instituições de ensino avaliadas..

Foi divulgado nesta segunda-feira, 27, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o ciclo de avaliação do ensino superior brasileiro referente ao ano de 2016. Ao todo, foram 2.132 instituições de ensino avaliadas. Deste total, 307 são consideradas insatisfatórias pelo MEC. O Maranhão possui quatro faculdades na lista das piores instituições, das 31 avaliadas no estado.

Para estabelecer o ranking, é levado em consideração o IGC, Índice Geral de Cursos, que vai de 1 a 5. São consideradas insuficientes as instituições que possuem nota menor que 3. Estas podem receber punições, como a proibição de abertura de vestibulares até que se tomem providências para a melhora da nota.

Confira, agora, a lista de instituições maranhenses aprovadas e reprovadas pelo MEC:
Aprovadas

Nota 4

Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Instituto de Ensino Superior Franciscano (IESF)
Faculdade Brasileira de Estudos Avançados (FABEA)

Nota 3

Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA)
Universidade Ceuma
Faculdade Santa Teresinha (CEST)
Faculdade Pitágoras de São Luís
Faculdade de Educação São Francisco (FAESF)
Faculdade Estácio
Faculdade Santa Fé (CESSF)
Faculdade de Imperatriz (FACIMP)
Faculdade Pitágoras de Imperatriz
Unidade de Ensino Superior Dom Bosco (UNDB)
Faculdade do Vale do Itapecuru (FAI)
Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESMA)
Faculdade do Maranhão (FACAM-MA)
Faculdade Evangélica do Meio Norte (FAEME)
Faculdade de Educação Santa Terezinha (FEST)
Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão (IESMA)
Faculdade do Baixo Paraníba (FAP)
Instituto de Ensino Superior Múltiplo (IESM)
Faculdade de Educação de Bacabal (FEBAC)
Instituto Florense de Ensino Superior (IFES)
Faculdade de Balsas (UNIBALSAS)
Faculdade Laboro

Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão (FACEMA)
Reprovadas

Nota 2 (insatisfatória)

Faculdade do Estado do Maranhão (FACEM)
Faculdade Maranhense São José dos Cocais (FSJ)
Instituto Maranhense de Ensino e Cultura (IMEC)
Faculdade Maurício de Nassau

Avaliação anterior

Em 2015, o número de faculdades consideradas insatisfatórias era menor: IMEC, FEBAC e FSJ possuíam nota 3. No ciclo de avaliação do ensino superior brasileiro do ano passado, a Faculdade Maranhense São José dos Cocais subiu um ponto na avaliação, enquanto FACEM e Maurício de Nassau caíram no conceito do MEC. Já a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que possuía nota 3, subiu um ponto.

Método
O cálculo do IGC é feito todos os anos, e leva em conta o Conceito Preliminar de Curso (CPC) do último triênio. O índice é calculado no ano seguinte à realização do Enade. Também são levados em conta, no IGC, outros conceitos de avaliação de programas de pós graduação stricto sensu, e a distribuição dos estudantes entre os níveis de ensino. Foram avaliados, no ano de 2016, as áreas de Saúde e Ciências Agrárias (licenciaturas e bacharelados), e Ambiente e Saúde, Produção Alimentícia, Recursos Naturais, Militar e Segurança (eixo tecnológico). O resultado da pesquisa está disponível na íntegra no site do Ministério da Educação.

Atualização (10h57): a Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão (FACEMA) foi registrada erroneamente na lista de instituições com nota 2. A FACEMA possui, na realidade, nota 3, sendo aprovada pelo MEC.

Atualização (11:35): A Faculdade UNINASSAU emitiu nota sobre a avaliação do MEC. Leia na íntegra:

“A Faculdade UNINASSAU São Luís esclarece que o Índice Geral de Cursos (IGC) da instituição foi atribuído erroneamente e que a correção da nota já foi solicitada ao Ministério da Educação (MEC). A nota 2 atribuída a Instituição foi resultado da avaliação de um único curso, o de Radiologia, quando na realidade a UNINASSAU São Luís possui 29 cursos autorizados, que por serem novos, ainda não foram avaliados e não possuem notas (CPCs). Pela legislação, é necessária a avaliação de, pelo menos, 50% dos cursos da instituição para estabelecer o IGC da instituição, o que torna o resultado divulgado inválido. A Instituição reforça que trabalha para manter altos níveis de qualidade docente e infraestrutural, atingindo assim os melhores níveis de avaliações exigidos pelo MEC, pela sociedade e pelo mercado de trabalho.”

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