quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Deputado federal eleito Edilázio vê “novo caminho” com Jair Bolsonaro

Blog do Zeca Soares
O deputado federal eleito Edilázio Júnior (PSD) foi o entrevistado desta segunda-feira (19), no Ponto Final, por Roberto Fernandes, na Rádio Mirante AM. Eleito com 106.576 votos, Edilázio será um dos 18 representantes do Maranhão nos próximos 4 anos na Câmara dos Deputados..

Edilázio disse que a expectativa é grande quanto ao novo governo e ele vislumbra um novo caminho para o país. “Acredito que o presidente eleito já vem demonstrando que que acertar e nós acreditamos que a partir do próximo ano a economia do país deve voltar a crescer, a expectativa é de que o Brasil possa volta a gerar novos empregos, enfim, tem tudo para o Brasil trilhar um novo caminho agora e nós deputados precisamos apoiar aquilo que for bom para o Brasil e para o maranhão e é isso que eu vou fazer em Brasília na Câmara dos Deputados”.

O deputado disse que a reforma política deve ser revista, pois como está só beneficia os candidatos com mandato. “A reforma eleitoral foi benéfica em alguns pontos, mas dificulta muito para quem não é conhecido e precisa ser revista. As redes sociais hoje é o grande curinga e ficou comprovado com a eleição do presidente Jair Bolsonaro, mas a reforma do jeito que passou ficou muito ruim para quem não é conhecido”.

Edilázio destacou a vitória de Flávio Dino e disse que é muito difícil fazer Oposição no Maranhão. “O governador Flávio Dino teve uma vitória maiúscula. Ele conseguiu eleger seus dois senadores. Ele fez na Câmara 35 deputados, mas pode chegar a 38. Na Câmara Federal ele deve ter 13 a 14 deputados. Se já era complicada fazer Oposição ao governo do Estado, imagina agora com a vitória que foi grande do governador Flávio Dino. Fazer Oposição no estado do Maranhão é algo bastante dificultoso por conta do governador que a gente tem”, afirmou.

Segundo Edilázio, o governador Flávio Dino (PCdoB) utilizou os recursos do FEPA para fins eleitoreiros. “O governador utilizou boa parte dos recursos dos aposentados e hoje corre o sério risco dos aposentados ficar sem salário. Ele utilizou para outros fins o fundo dos aposentados e hoje ele tem que utilizar uma outra forma para buscar meios para pagar os aposentados. Ele utilizou, por exemplo os recursos nesse asfalto eleitoreiro na campanha”.

O parlamentar comentou sobre a polêmica do Mais Médicos e defendeu o presidente Jair Bolsonaro quanto à realização do revalida.

“Eu tive a oportunidade nas andanças pelo Maranhão afora e chegar às diversas comunidade e lá tem vários médicos cubanos e para a população é de extrema importância. E o presidente Jair Bolsonaro não tirou os médicos cubanos, ele está querendo trazer as famílias dos médicos e fazer o revalida e eu não sou contra. Eu tenho vários amigos fazendo medicina lá fora porque é mais em conta e eu não vejo nenhum problema. Porque os brasileiros podem fazer o revalida e os cubanos não podem?”, disse.

Edilázio Júnior disse que a postura do governador Flávio Dino em relação a Jair Bolsonaro não ajuda e pode prejudicar o Maranhão. Ele aproveitou para criticar o decreto do governador que instituiu o “Escola Sem Censura” em contraponto ao “Escola Sem Partido”, defendido pelo presidente eleito.

“Ajudar não ajuda. O nome já diz “escola sem partido”. Não é “escola com direita” ou “escola com esquerda”. O meu filho vai para escola aprender matemática, português, biologia, química.. É difícil teu filho ir para a escola e ser educado por um professor da extrema direita ou da extrema esquerda. A esquerda tanto bateu para acabar com as aulas de Moral e Cívica e o OSPB que tanto tiraram do currículo. Cada um tem que ter o seu discernimento e escolher o que quer para o seu filho sem qualquer tipo de doutrinamento. O decreto é inócuo e inconstitucuinal porque a Constituição já garante isso e só mostra o oportunismo do governador. Porque ele não apresentou isso durante o período eleitoral? Se tivesse apresentado teria perdido os votos do evangélicos e faz agora apenas para se contrapor ao presidente Jair Bolsonaro. Veja que ele fala dos médicos cubanos, mas não explica a situação dos médicos daqui que estão com salário atrasados”, finalizou.

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