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domingo, 2 de outubro de 2011

Que Pais é Esse? Prefeito de Davinópolis paga R$ 30 MIL Por Fazenda na Reserva Biologica do Gurupi, e em menos de um ano quer receber R$ 6 Milhões de Indenização do Governo


Prefeito de Davinopolis

A ocupação ilegal de posseiros ameaça a preservação da Reserva Biológica do Gurupi, no Maranhão. Um levantamento feito pelo governo federal mostrou que atualmente 202 posseiros ocupam a reserva sem comprovar propriedade. A área de preservação, criada em 1989, busca proteger o que restou da vegetação de floresta amazônica no estado.

“Fizemos todo um levantamento territorial e estamos questionando a legalidade de uma série de títulos que foram apresentados. Alguns deles também não foram apresentados ainda e nós estamos fazendo um esforço grande para a consolidação da unidade”, afirmou o presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 946 km² já foram devastados, uma área maior que a cidade de Campinas, em São Paulo.
O prefeito de Davinópolis, município vizinho da reserva, Chico do Rádio (PDT), também afirmou ser dono de uma fazenda dentro da floresta. Ele diz que fez a compra do terreno no ano passado e que pagou R$ 30 mil.
“Deve dar aí uns 3 mil, 4 mil hectares, 2.500. Mais ou menos essa média lá. Cabeças de gado, deve ter uns 1.800, 1.700. Gado entre macho e fêmea”, disse o prefeito.
Chico do Rádio entrou com pedido na Justiça para que o estado pague R$ 6 milhões de indenização para devolver a área à reserva.
O governo federal informou que ele nunca apresentou documentação da propriedade. O prefeito diz que, por enquanto, vai manter as atividades no local.
A presença de posseiros na região facilita o acesso de madeireiros que também ameaçam a preservação da floresta. O sobrevoo da área de preservação mostra clareiras abertas pelos madeireiros em meio à mata densa e até uma madeireira funcionado dentro da reserva.
Do G1

terça-feira, 29 de março de 2011

Polícia destrói 250 mil pés de maconha em Centro Novo

Os traficantes abrem clareiras no meio da mata e conseguiam até três safras por ano.
Imirante/ Sidney Pereira/ TV Mirante
SÃO LUÍS - O Grupo Tático Aéreo destruiu, no município de Centro Novo do Maranhão, mais de 200 mil pés de maconha, em uma operação que teve início no último sábado (26). Para achar as plantações, os policiais têm que sobrevoar a mata de helicóptero. A maioria da maconha estava sendo plantada na área de preservação ambietal do Gurupi.
Várias clareiras foram abertas por traficantes na região amazônica do Maranhão, divisa com o Pará. Eles se aproveitavam da fertilidade da terra para plantar a droga, que dava até três safras por ano. As mudas estavam plantadas em fileiras e adubadas com fertilizante químico.
No início da operação, os traficantes estavam em plena colheita, mas deixaram tudo para trás por causa da presença da polícia e conseguiram fugir.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Fazendeiro preso após denúncia do Fantástico ganha habeas corpus

A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) decidiu na sessão de ontem, por unanimidade, conceder habeas corpus e determinar a soltura imediata de Adelson Veras de Araújo, Francisco Maciel Silva Araújo e Marcone Silva Araújo, acusados de serem os mandantes do crime de homicídios contra dois trabalhadores rurais no interior do Maranhão.
O crime teria ocorrido no ano de 2008, na cidade de Maraçumé, quando os dois trabalhadores rurais teriam cobrado de Adelson Araújo uma dívida trabalhista. As investigações apontam que o fazendeiro não teria gostado da cobrança e, juntamente com os filhos Francisco e Marcone, corréus na ação penal, teriam determinado que o jagunço conhecido como Sargento matasse as vítimas, o que se concretizou.

Os membros da Câmara, os desembargadores Raimundo Melo, Bayma Araújo e José Luiz Almeida, afirmaram que, havendo necessidade, e, preenchidos os requisitos do Código de Processo Penal, a autoridade coatora poderá decretar, com fundamentação idônea, a prisão preventiva dos réus. Os desembargadores Bayma Araujo e José Luiz Oliveira Almeida acompanharam a decisão, contra o parecer do Ministério Público Estadual.
Votação – Durante o julgamento, os magistrados concluíram que os requisitos para justificar a manutenção da prisão preventiva dos réus não estavam presentes. Os desembargadores enfatizaram, ainda, o fato de os réus serem primários, e que durante o tempo que transcorreu o crime – 2008, até suas prisões, eles em nada contribuíram para frustrar a instrução processual ou a aplicação da lei penal.
Fonte: jornal pequeno