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terça-feira, 13 de março de 2012

Bomba! Juiz interdita obras da Vale no MA e PA por causa de ação de empresa falida pela mineradora

Numa decisão corajosa, o juiz Luiz Gonzaga Almeida Filho, respondendo pela 9ª Vara Cível de São Luís, determinou a interdição de obras da Vale no Maranhão e Pará tocadas até ano passado pela WO Engenharia.
Maior empresa de construção pesada do estado e uma das maiores do Norte/Nordeste, a WO Engenharia “quebrou” por conta de uma sequência de “calotes” aplicados pela mineradora, segundo seus proprietários.
O caso ganhou repercussão nacional através do blog, que enumerou outras empresas em vários estados vítimas da mesma prática da Vale. Diretores da mineradora chegaram a ser ouvidos em audiência pública na Assembleia Legislativa, mas se recusaram a comparecer a debate idêntico realizado na Câmara dos Deputados, em Brasília.
A decisão do juiz paralisa obras nos municípios de Alto Alegre do Pindaré, Buriticupu, Açailândia, Cidelândia, todos no Maranhão, e Bom Jesus do Tocantins, Marabá e na Serra dos Carajás, no Pará, onde a WO Engenharia mantinha escritórios e canteiros de obras.
O objetivo primeiro é resgatar equipamentos e maquinários da construtora que ainda estariam no local – tratores, caminhões, compressores, máquinas de xerox e cerca de 30 mil metros de andaimes. Além de “quebrar” a WO Engenharia, a Vale ainda impede que seus sócios tenham acesso ao que sobrou da empresa. A mineradora alega que o material serviria para cobrir despesas com o fim do contrato.


Segundo os donos da construtora, os escritórios foram depredados. Se resgatados em condições de uso, os equipamentos serão vendidos para o pagamento de dívidas. A WO Engenharia tinha contrato de cerca de R$ 60 milhões com a Vale. Hoje deve cerca de R$ 32 milhões a fornecedores, além de estar sendo alvo de dezenas de ações trabalhistas. A construtora tinha cerca de 2,5 mil empregados no Maranhão e Pará. Todos tiveram de ser demitidos.
Luiz Gonzaga Almeida tomou a decisão em tutela antecipada (sem ouvir a outra parte) também para que peritos possam calcular o prejuízo da construtora. A empresa realizava obras chamadas de “integridade” da Ferrovia Ferro Carajás (acostamentos, contenções, muros de arrimo, serviços de drenagem etc). No entanto, por conta das chuvas e a intervenção de outras firmas, o trabalho dos peritos pode não conseguir apurar o que foi realmente feito pela WO Engenharia.
“Não posso deixar de amparar e salvaguardar o direito da autora em reaver seu maquinário e equipamentos, situação que vem comprometendo, substancialmente, a ‘existência’ da empresa prejudicada. No presente caso, evidencia-se que o objeto da lide precisa ser mantido preservado a fim de se garantir uma correta avaliação, via pericia técnica, dos serviços e quantitativos das obras em questão. Tal medida subsidiará uma correta prestação jurisdicional”, diz o juiz na sentença.
A WO Engenharia ajuizou processo contra a mineradora no final do ano passado. Cobra R$ 129,2 milhões por perdas e danos e mais R$ 30,2 milhões de multas contratuais. A empresa quer ainda indenização pelo o abalo a sua imagem, cujo valor deve ser arbitrado pela Justiça.
“Essa decisão mostra que a gente está no caminho certo e não estávamos mentindo. Além do resgate da empresa, nossa maior preocupação é com o pagamento dos nossos fornecedores, trabalhadores e colaboradores”, disse Osmar Fonseca dos Santos, um dos sócios da WO Engenharia.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

W.O Engenharia, e Santa Bárbara vai negociar debitos com credores

Os credores da W.O Engenharia, estão negociando seus créditos, estando a W O Engenharia dando como pagamento, bens móveis e imóveis, mas os credores que quiserem negociar terão que ir até São Luis do Maranhão. O Advogado, Dr. Manoel Chaves, assessor jurídico da ACIP, está agendando sua ida, na companhia do presidente eleito Oriovaldo Mateus, na próxima semana, quando irá negociar o recebimento dos créditos de alguns fornecedores locais, que ainda não foram ou não puderam ir à São Luiz e, segundo informou à reportagem, em contato com o advogado e diretores da W O, foi-lhe solicitado o envio da relação de credores e seus respectivos créditos, para após analisados e conferidos, ser confirmado a data para negociação e pagamento, que espera seja na próxima semana.
A outra empresa foi a Santa Bárbara, que atrasou seus compromissos com credores locais, mas conforme contato da ACIP mantido com o Sr. Walter Paolino, a Santa Bárbara estaria programando pagar todos os seus débitos atrasados na praça de Parauapebas, do dia 15 até o final do mês de fevereiro, estando a ACIP confiante que a empresa Santa Bárbara Engenharia S/A., conseguirá cumprir tal compromisso, e continuará mantendo boas relações comerciais com os fornecedores locais, pois além de ser uma empresa sólida, tem procurado honrar seus compromissos, até porque crise financeira qualquer um passa, inclusive uma gigante como a Santa Bárbara. (Ascom/Acip)