sábado, 10 de julho de 2010

Irmão de Bruno diz que goleiro virou as costas para família e trabalha como gari em Campo Maior no paiui


Irmão do goleiro Bruno, mora em Campo Maior e procurou a imprensa pra dizer que não é bandido, que o irmão sempre foi agressivo e conta “tudo”. VEJA FOTOS E ENTREVISTA!
Não é mais novidade para a imprensa de Campo Maior de que um irmão do jogador Bruno do Flamengo, acusado de mandar matar sua namorada, está morando em Campo Maior. Rodrigo Fernandes das Dores de Souza tem 22 anos de idade, já cedeu entrevistas a alguma emissoras de rádios de Campo Maior, mas poucas pessoas da mídia, inclusive do Campo Maior Em Foco, conseguiu entender a espontaneidade de Rodrigo para falar sobre o caso do irmão.
Rodrigo Fernandes, que trabalha como gari na prefeitura municipal, procurou os meios de comunicações de Campo Maior, segundo ele, para relatar que não era bandido e não tinha nada a ver com a morte da namorada do irmão famoso. Na terça feira desta semana a reportagem do Campo Maior Em Foco esteve com Rodrigo no estúdio da rádio Campo Maior FM e como o nome do mesmo jamais foi citado em qualquer matéria, a redação achou por bem não publicar nada, pensando que estaria preservando a imagem do irmão do goleiro acusado de mandar matar a namorada e jogar para os cachorros comerem.
Nesta quinta feira, porém, um site de Teresina descobriu Rodrigo em Campo Maior e ele nem hesitou em contar tudo numa grande matéria, chegando a afirmar que conviveu com o atleta do Flamengo e que Bruno sempre foi agressivo.

Veja os melhores trechos da entrevista:
Rodrigo Fernandes das Dores de Souza tem 22 anos de idade, é mineiro, mas mora no Piauí desde criança. Atualmente reside com a mulher em Campo Maior e está acompanhando tudo que acontece com o irmão goleiro através do noticiário nacional. Ele se diz estarrecido como tudo aconteceu, relata momentos de intimidade que teve com Bruno e revela: “Ele (Bruno) sempre foi agressivo”.

Ele insiste em falar com a imprensa para explicar que não é ‘bandido’, como insinuaram, por conta do caso que envolve Bruno (Em Campo Maior seu nome jamais foi divulgado por qualquer meio de comunicação) e também por conta de já ter sido preso em Teresina. Mesmo procurando exposição, Rodrigo disse que teme uma grande procura da mídia e por isso pediu que seu endereço e telefone não fossem divulgados.
COMO TUDO COMEÇOUSão, no total, oito irmãos. Rodrigo é o único que é irmão legitimo de pai e mãe de Bruno. Se separaram quando ele ainda tinha 3 anos de idade. O pai, Maurílio Fernandes das Dores de Souza, era caminhoneiro e veio fazer trabalhos de Minas Gerais no Piauí. Trouxe a mulher, Sandra Cássia Souza de Oliveira Santos, e Rodrigo. Bruno ficou morando com a avó, Lúcia Elis de Oliveira, na capital mineira. Começou trabalhando nas categorias de base do Atlético-MG e se profissionalizou muito jovem, esquecendo até mesmo dos familiares.

(Acima, foto de Bruno, Macarrão (suposto assassino de Eliza) e outro amigo em foto feita por Rodrigo, segundo ele) 
A FAMÍLIA DE BRUNO E RODRIGO
O pai e a mãe de Bruno, o mais velho, e Rodrigo, o mais novo, se separaram. Seu Maurílio decidiu continuar o trabalho e viajou muito, mas sempre manteve contato com a família em Teresina, Teve uma segunda mulher, chamada Edna, com quem teve duas filhas, que moram na capital do Piauí: chamam-se Yasmin e Pâmela. Seu Maurilio morreu em agosto de 2002. Dona Sandra viveu com outra mulher e assumiu ser lésbica. Mesmo assim, teve quatro filhos. Ela reside hoje na cidade de Alcobaças, no Sul da Bahia. Rodrigo continuou em Teresina, morando no bairro Dirceu, onde conseguiu emprego. Foi para Campo Maior há um ano, morar com a mulher e trabalhar na prefeitura.


CONTATO DE RODRIGO COM BRUNO
Rodrigo disse que só soube que tinha um irmão jogador de futebol em 2002, quando ainda tinha 14 anos. “Foi meu pai quem me contou. Ele disse que o Bruno estava fazendo carreira no Atlético-MG. Mas ele ainda era o terceiro goleiro do time. Nem reserva ele era. Eu mantive contato com ele e consegui ir para lá depois que o ‘pai’ (deles) morreu, dia 13 de agosto de 2002. Vivi com o Bruno por dois anos e oito meses. Nós tínhamos uma relação bacana. Eu conheci todo mundo que está envolvido aí, o Macarrão e o menor lá. Depois de um tempo deixei de morar com o Bruno e resolvi voltar para o Piauí. Mas sempre mantive contato com ele. Tenho o telefone celular dele. Na hora que eu quisesse eu ligava pra ele”, afirmou.


RODRIGO: ‘MAS O BRUNO SEMPRE FOI AGRESSIVO’
Ao ser perguntado sobre o porquê deixou de continuar morando com o irmão mais famoso ele explica que sentiu saudades da mãe adotiva e que já não sentia mais tão prestigiado por Bruno. “Olha, pra falar a verdade eu queria ficar perto da minha mãe adotiva (era dona Antonia Alves, residente na Vila Bandeirante). Ela que me criou, cuidava de mim desde pequeno e eu pedi para voltar a Teresina e quem sabe um dia ir de novo pra Belo Horizonte. Mas aí, quando a gente ligava pra falar com ele, o Bruno sempre dizia: ‘O que é tu quer?’ Sempre num tom agressivo. Eu deixei de ligar mais por isso”, disse. Rodrigo não quis comentar muito sobre o episódio que envolve o irmão, preso nesta quarta-feira acusado de participar do assassinado da ex-amante, a modelo Eliza Samudio. “Olha, nem vou muito falar disso não, mas fica toda a Polícia aí atrás do Bruno, porque ele é mais famoso. Deviam observar o seguinte: com quem foi achada a criança? Foi com a mulher do Bruno (Dayane Rodrigues) não foi?! E então!! Ah, e tem mais: quem estava com o carro do Bruno, com marcas de sangue e tudo?! O Macarrão (Luiz Henrique Ferreira Romão). Mas, como não cabe a mim julgar ninguém, deixa pra lá né...”


ELE FALOU QUE TAMBÉM JÁ FOI PRESO NO PIAUÍ
Rodrigo esclareceu sobre também já ter sido preso em Teresina. Ele disse que só foi preso porque achou um telefone celular de um rapaz, em Teresina, há cerca de dois anos, e queria entregar ao dono. Um dia achou o dono e disse que iria devolver. “Eu não queria ficar com o celular não. Eu ia roubar um telefone celular, tu acha?! Pelo amor de Deus!! Mas aí ele me acusou, denunciou na Polícia e os caras foram me prender. Não adiantou em justificar. Queria esclarecer que não sou bandido. O povo é que inventa demais. Eu soube que minha ex-namorada falou pra vocês e pro programa do Beto na TV Meio Norte (Ronda do povão) umas coisas aí, mas é tudo mentira. Não é nada do que ela passou não. Eu já paguei pelo crime que cometi. E falo a verdade: fui preso duas vezes, tudo por esse mesmo crime. Na primeira vez passei três meses e 23 dias preso em uma cela do 11º DP, que é da Piçarreira (bairro da zona Leste de Teresina). Aí fui solto, não assinei uma papelada lá e fui considerado foragido. A Polícia me achou e prendeu de novo. Desta vez passei 20 dias e fui solto. Mas já paguei pelo crime que cometi. Sou fichado, mas foi só por isso mesmo”.

BRUNO ABANDONOU A MÃE PORQUE VIROU LÉSBICA
O irmão mais novo de Bruno fez uma revelação ao final que chamou atenção: segundo ele, o goleiro teria abandonado a mãe porque descobriu que ela era lésbica. “O Bruno só voltou a ver a nossa mãe de novo (Dona Sandra) acho que em 2007 ou 2008, quando já estava no Flamengo e morando no Rio de Janeiro. Foi no programa chamado Domingo Espetacular, da Rede Record, quando fizeram um especial para o Bruno encontrar com ela. Foi emocionante, mas tudo logo se acabou. É que o Bruno descobriu que a ‘mãe’ vivia com outra mulher (era lésbica) e ele não quis nem mais saber dela. Deixou ela e nunca mais entrou em contato. Toda vez que um aqui da família ligava, até a ‘mãe’, ele dizia logo assim: ‘O que é tu quer?’. Ele pensava que era dinheiro, sempre ficava irritado. Mas não era isso. Mas enfim, o detalhe é que ele na quis mais nem saber dele. O mundo do Bruno era aquele lá, com muita festa, amigos ricos, jogadores conhecidos no Brasil todo. Quis mais nem saber da gente. Mas torço para que tudo acabe bem agora”.


fonte: campomaioremfoco

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