segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Cresce assustadoramente o numero de pessoas que deixa o Maranhão em busca de trabalho em outros estados.

Cresce o numero de migrantes maranhenses, que abandona sua terra natal, em busca de emprego e vida nova em outros estados. Minas gerais e Mato Grosso é hoje o destino principal dos migrantes maranhenses, que cansados de verem suas famílias passando necessidades, e sem nenhuma esperança, sem perspectiva de futuro, sem emprego, e nenhuma renda para sustentar suas famílias, se sujeita a irem embora a busca de vida digna.

Para se ter uma ideia, só para o município de Pouso Alegre em Minas Gerais, a pouco mais de oito meses, partiu cerca de 10 ônibus lotados de trabalhadores e trabalhadoras, oriundo dos municípios de Senador La Rocque, Buritirana, e Amarante do Maranhão, que foram contratados para trabalhar na produção de morango. Pouso Alegre é hoje um dos maiores produtores de morango do Brasil.

Agora o novo eldorado dos migrantes maranhenses, é o município de Confresa-MT, onde centenas de trabalhadores e trabalhadoras especialmente do município de Buritirana, Senador La Rocque, e Amarante do Maranhão partiram em busca de trabalho. Para quem não sabe o município de pouco mais de 35 mil habitantes, é hoje referencia na produção de carnes, onde estar implantada diversas Indústrias Frigorífico do Brasil. 

Na década de 80, o município de São Félix do Xingu no Pará, era o destino principal dos maranhenses, que ia trabalhar na exploração da folha de Jaborandi. Depois foi a vez do município de Canaã dos Carajás, antigo projeto Cedere I e II, mais nenhum município conseguiu ganhar de Parauapebas, quando o assunto é quantidade de maranhense, veja o exemplo. Na investigação do Censo 2010, descobriu-se que em Parauapebas a população nordestina chegava a 67.906 habitantes (44,12%), sendo que apenas a concentração de maranhenses é de 54.359 pessoas (35,32%); portanto, maior que a população natural do município.

Esse tipo de êxodo vem crescendo assustadoramente, e hoje segundo foi apurado, existem municípios no Maranhão como exemplo Buritirana, Senador La Rocque, e Amarante do Maranhão, onde a maioria da população hoje residente, são pessoas idosas, que sobrevivem em sua maioria através da aposentadoria, ou do recebimento de recursos oriundo de programas sociais de transferência de renda do governo federal.

Infelizmente, o Maranhão é um estado rico com a grande maioria da população pobre ou miserável, e para piorar, é carente de tudo. E não se percebe mesmo a longo prazo, nenhuma perspectiva de melhora, olhando-se do ponto vista politico. È preciso que alguém enfrente essa causa de frente, agindo com inteligência, indo à busca de oportunidades de investimentos para o estado, que por sinal existe muitas. Só bastava querer.

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