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sábado, 30 de julho de 2011

Os hospitais de Roseana na UTI

Relatório da Procuradoria de Contas aponta irregularidades na licitação e pede a devolução de repasses feitos a empreiteiras

Foto: Divulgação/IstoÉ
Fonte: Claudio Dantas Sequeira/IstoÉ
Fraudes em licitações colocam sob suspeita programa de construção de unidades de saúde da governadora do Maranhão, em um negócio de quase meio bilhão de reais


DENÚNCIA

Documento cita empresas envolvidas

Quem percorre o interior do Maranhão se surpreende com a quantidade de esqueletos de grandes obras abandonadas e expostas ao tempo. Várias delas estão em municípios humildes como Marajá do Sena, Matinha e São João do Paraíso. São hospitais públicos inacabados do programa Saúde é Vida, principal bandeira da campanha de reeleição de Roseana Sarney (PMDB). Com apenas 12% do cronograma cumprido desde que foi lançado há dois anos, o projeto já tem um custo superior a R$ 418 milhões e corre o risco de virar mais um imenso monumento à corrupção. Relatório da Procuradoria de Contas maranhense, obtido com exclusividade por ISTOÉ, acusa o governo de fraudar o processo licitatório, pede a devolução de parte dos repasses e a aplicação de multa ao secretário de Saúde, Ricardo Murad, cunhado da governadora. A investigação dos procuradores Jairo Cavalcanti Vieira e Paulo Henrique Araújo, a partir de representação do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Maranhão, revela um cipoal de irregularidades e mostra como o governo beneficiou empreiteiras que depois abasteceram o caixa de campanha do PMDB com mais de R$ 2 milhões.


Os problemas começaram no segundo semestre de 2009, quando o governo de Roseana resolveu lançar o Saúde é Vida. Mesmo sem previsão orçamentária, a governadora conseguiu incluir o programa no Plano Plurianual e entregou sua execução ao cunhado. Murad, alegando urgência, contratou sem licitação a empresa Proenge Engenharia Ltda. para a elaboração dos projetos básico e executivo. Os procuradores descobriram que, na verdade, o projeto básico já tinha sido elaborado por técnicos da própria Secretaria de Saúde. A mesma Proenge venceu, logo depois, um dos lotes da concorrência 301/2009 para a construção de 64 hospitais de 20 leitos. O edital da obra indicava que as empreiteiras vencedoras deveriam elaborar o projeto executivo dos hospitais. Ou seja, a empreiteira acabou recebendo duas vezes para prestar o mesmo serviço. No total, a Proenge recebeu R$ 14,5 milhões. Para os procuradores do TCE maranhense, que questionam o caráter emergencial da contratação, “os valores pagos à empresa Proenge constituem lesão ao erário e devem ser objeto de ressarcimento”. Eles calcularam em R$ 3,6 milhões o total que deve ser devolvido.


As ilegalidades não param aí. A construção dos hospitais de 20 leitos foi dividida em seis lotes, mas três deles simplesmente não entraram na licitação. Foram entregues a três empreiteiras diferentes: Lastro Engenharia, Dimensão Engenharia e JNS Canaã, que receberam quase R$ 64 milhões em repasses e nem sequer construíram um hospital. A JNS Canaã é um caso ainda mais nebuloso. Os procuradores afirmam que a empreiteira, filial do grupo JNS, teve seu ato constitutivo arquivado na Junta Comercial do Maranhão em 24 de novembro de 2009, dias antes de fechar contrato com o governo. A primeira ordem bancária em nome da JNS saiu apenas quatro meses depois, em 16 de abril de 2010. Sozinha, a empresa recebeu R$ 9 milhões, não concluiu nenhum dos 11 hospitais e teve seu contrato rescindido por Murad. Antes, porém, a mesma JNS doou R$ 700 mil para a campanha de Roseana, por meio de duas transferências bancárias, uma de R$ 450 mil para a direção estadual do PMDB e outra de R$ 300 mil para o Comitê Financeiro,segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.


A Dimensão Engenharia e Construção Ltda., outra das contratadas sem licitação, foi ainda mais generosa ao injetar R$ 900 mil no caixa do partido durante a eleição. A Lastro Engenharia, por sua vez, repassou aos cofres peemedebistas mais R$ 300 mil. A empresa conseguiu dois contratos com dispensa de licitação: a reforma do Hospital Pam-Diamante, em São Luís, e a construção de hospitais de 20 leitos. Além disso, foi uma das vencedoras da disputa (licitação número 302/2009) para erguer unidades de saúde com 50 leitos. Esses contratos foram aditivados em 25% (o limite legal previsto pela legislação). Ao todo, a empreiteira faturou R$ 58 milhões. O uso do limite para elevar o valor dos contratos foi utilizado também por outra construtora, a Ires Engenharia, o que alertou os procuradores do TCE. “Chama a atenção o fato de o valor acrescido aos contratos coincidir até nos centavos com o valor limítrofe previsto em lei. A impressão que se tem é que ou o valor originariamente contratado foi equivocado ou os aditivos foram firmados sem critério estritamente técnico”, escreveram no relatório.


Para o deputado Domingos Dutra (PT), os problemas no programa Saúde é Vida vão além do anotado pelos procuradores. Um levantamento das ordens bancárias de 2010 mostra uma série de repasses redondos que, segundo Dutra, “indicariam a prática de caixa 2 para abastecer a campanha de Roseana.” A Dimensão Engenharia, por exemplo, recebeu R$ 1 milhão em 19 de julho. Três dias antes, a empreiteira Console apresentou fatura de R$ 2 milhões. No mesmo dia, o governo pagou mais R$ 1 milhão à Geotec e R$ 1,5 milhão à Guterres, que no dia 22 recebeu mais R$ 500 mil. A JNS teve três repasses redondos: R$ 300 mil e R$ 50 mil em 16 de abril e R$ 1,5 milhão em 16 de julho. A Lastro teve um repasse de R$ 1,5 milhão; a Proenge, dois repasses de R$ 600 mil e R$ 300 mil; e a Ires Engenharia, um pagamento de R$ 1 milhão. “Nenhuma empresa emite nota fiscal pela prestação de serviços com números redondos”, afirma Dutra. “Geralmente são valores fracionados, até em centavos, como vemos nas dezenas de outras ordens de pagamento.” O parlamentar encaminhou petição ao Ministério Público Federal e à Controladoria-Geral da União.


Além dos indícios de corrupção e do uso das obras para angariar dividendos políticos, o deputado federal Ribamar Alves (PSB) ataca a concepção do Saúde é Vida, que, segundo ele, contraria determinações do próprio Ministério da Saúde sobre a construção de hospitais em cidades com menos de 30 mil habitantes. “Essas prefeituras não têm dinheiro para a manutenção desses hospitais nem médicos suficientes ou demanda”, afirma. Ele estima em R$ 500 mil o custo mensal para a manutenção dessas unidades, valor acima da soma dos repasses do Fundeb, do SUS e do Fundo de Participação dos Municípios. “Sem gente nem dinheiro, esses hospitais vão se transformar em imensos elefantes brancos”, diz Alves. O parlamentar lembra que a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara aprovou requerimento do deputado Osmar Terra (PMDB/RS) para convidar Murad a prestar esclarecimentos sobre o programa e outros problemas na área da saúde. “Ele tem muito o que explicar”, afirma. Procurado por ISTOÉ, o secretário de Saúde do Maranhão não se manifestou até o fechamento da edição.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Gravaçao denuncia desvio de dinheiro publico na secretaria de educaçao da cidade de Grajau MA


O blog do Nilton Sumiu, recebeu por email, uma denuncia de um esquema de desvio de recursos públicos na secretaria de educação da cidade de Grajaú-MA, veja o vídeo postado no youturbe na integra. E tire suas conclusões! Com a palavra os vereadores da cidade, e o ministério publico estadual.

terça-feira, 15 de março de 2011

No Maranhão: Petistas trocam acusações de mau uso de dinheiro do partido

Petista aliado de Roseana diz que colega de partido "versou mal o dinheiro do partido"

Wilson Lima, iG Maranhão

A falta de repasse do Fundo Partidário ao PT no Maranhão no início de 2011 gerou mais um atrito entre petistas ligados à governadora Roseana Sarney (PMDB) e integrantes contrários à aliança com os pemedebistas no Estado.
O atual presidente da executiva estadual do partido, Raimundo Monteiro, aliado de Roseana, afirmou que por falta de prestação de contas da gestão de Domingos Dutra, inimigo de Roseana, o partido não recebeu recursos do fundo esse ano. Sem esses recursos, o partido no Maranhão, segundo Monteiro, sobrevive apenas da contribuição de 25 mil membros e da retribuição de três deputados estaduais. Isso representaria algo em torno de R$ 6 mil ao mês. “Dutra versou mal o dinheiro do partido”, disse Monteiro.
Dutra, por sua vez, defendeu-se em nota oficial. Ele classificou a acusação do presidente da executiva estadual como mentirosa e afirmou que, quando estava à frente do partido, em 2005, herdou dívidas contraídas pela legenda com empresas de comunicações e até com os Correios e a Receita Federal. Ele também culpou a gestão anterior à dele pelas dívidas. Antes, o partido era dirigido pelo hoje vice-governador do Maranhão, Washington Luiz, aliado de Monteiro.
“Durante os quatro anos da gestão presidida por mim, o diretório regional passou mais de três anos sem receber fundo partidário”, alegou Dutra. O vice-governador, até o momento, não foi encontrado para se pronunciar sobre as acusações.
A briga entre petistas no Maranhão começou no ano passado, quando o partido oficializou a aliança na coligação de Roseana Sarney, então candidata à reeleição para o governo do Estado. Após esse episódio, houve troca de acusações mútuas entre os petistas ligados á governadora e os contrários a essa aliança em vários casos envolvendo petistas.
Somente em 2011, por exemplo, petistas aliados a Domingos Dutra pediram investigação contra colegas de partido da base da governadora após a descoberta que alguns deles estavam envolvidos em episódios como a liberação ilegal de bolsas de estudos a petistas aliados da governadora e o envolvimento de diretores do partido em indícios de desvio de recursos públicos no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Maranhão (Incra).

sábado, 5 de março de 2011

Brasil: paraiso dos corruptos!

PSOL quer afastamento de Jaqueline Roriz de comissão

Vídeo mostra filha de Roriz recebendo propina no mensalão do Distrito Federal

O líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), defendeu o afastamento imediato da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) da comissão especial de reforma política da Câmara, depois da revelação de vídeo, pelo jornal O Estado de S.Paulo, que mostra a parlamentar recebendo um maço de dinheiro do ex-secretário Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa. O vídeo está em análise no Ministério Público.
"Liminarmente, até prova em contrário, ela se descredencia a participar de uma comissão que vai tratar de um tema importante como a reforma política. Ela está sob forte acusação e naturalmente fica com limitações no exercício do mandato", afirmou Alencar. O líder do PSOL argumentou que o partido tem de tirar as funções relevantes exercidas pelo parlamentar quando há questionamento público, com fortes indícios de prática criminal ou de ação incompatível com o decoro, independentemente de abertura de um processo de cassação.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Deputada Valeria Macedo Começa Mostrar sua Verdadeira Face!


Açailandia - E isso que dar votar em candidatos para-quedistas! Pois  bem, e não e que a deputada estadual  que  foi apoiada pelo prefeito de Açailandia Ildemar Gonçalves (PSDB), já começou a mostrar  sua verdadeira ideologia poltica, dentro da assembléia legislativa do Maranhão.

Conforme o Blog Rei dos Bastidores, VEJA AQUI a deputada estadual Valeria Macedo, desobedeceu à ordem do seu partido, e em conjunto com os demais deputados, votaram uma MP onde a mesma autoriza a governadora Roseana Sarney, a contratar funcionários sem concurso publico.  

Agora imagine os senhores,  Se sem nenhuma autorização essa Roseana e sua corja "mete" a Mao nos recursos do estado, quanto mas   com uma autorização desses medíocres deputados do Maranhão.

Como blogueiro, alertei a cidade inteira para não votar em candidatos pára-quedistas, mesmo assim tais candidatos ainda tiraram muitos votos na cidade! Agora temos que agüentar o "tranco", e não esperem nada de bem desses “humildes” deputados, afinal de contas é todos farinha do mesmo saco.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

PF cumpre 39 mandados de busca de documentos do Incra

O alvo são casas de funcionários  a sede do órgão. Alem de pessoas ligadas ao PT, que tem o vice governador Washington Luiz e algumas pessoas ligadas  a governadora do Maranhao Roseana Sarney. PF investiga desvio de verbas públicas.

Honório Jacometto/TV Mirante
SÃO LUÍS - A Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU)cumprem, agora cedo, em São Luís, 39 mandados de busca de documentos. O alvo são casas de funcionários do Incra e a sede do órgão.
Policiais estão coletando documentos que vão comprovar os indícios de desvio de dinheiro público por parte de servidores, empreiteiros e lobistas.
As investigações duraram cinco anos (de 2005 a 2010), quando o Incra disponibilizou quase R$ 500 milhões para o Maranhão em contratos que previam a construção e reforma de casas em assentamentos rurais.
Vinte e cinco assentamentos foram vistoriados no Estado, e os fiscais da CGU descobriram indícios de desvio de R$ 4 milhões.
Um líder comunitário do assentamento Flechal, na cidade de Santa Luzia, chegou a ser morto ano passado porque procurou a polícia para denunciar que as casas não vinham sendo construídas. Na época, ele estava sendo obrigado por empreiteiros e técnicos do Incra a assinar notas fiscais atestando que as casas estavam prontas.
A PF está apurando agora o vazamento de informações sobre a operação. Vários dos cinquenta acusados conseguiram habeas corpus preventivo para escapar das prisões.
Agora, a PF quer saber quem foi o funcionário que passou para um site de notícias os detalhes das investigações.
Acompanhe os detalhes da operação no Imirante.