sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Vacinação contra a Poliomielite e sarampo começa segunda-feira em Açailândia

A coordenadora de Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Açailândia, Adriana Parra, acompanhada da coordenadora da Atenção Básica da Saúde, Solange Bandeira, bem como a enfermeira supervisora da Estratégia da Saúde da Família, Keydlane Sampaio Abade, reuniram todos os Agentes Comunitários da Saúde para debaterem, passar todas as informações e estratégias para o desenvolvimento da Campanha Nacional de Vacinação que vai iniciar na próxima segunda-feira, 6 de agosto em todas as Unidades Básicas de Saúde do município.


De acordo com informações passadas por Kaydlane Abade, o objetivo do encontro com é treinar todos os profissionais da Atenção Básica da Saúde, que estão envolvidos diretamente na prevenção das doenças que são imunopreveníveis. “ O nosso maior foco é vacinar todas as crianças de 1 ano a menores de 5 ano de idade, bem como fazer a atualização do calendário vacinal, principalmente a poliomielite e o sarampo que já houve alguns casos registrados em outros estados e por este motivo já estamos realizando o trabalho de prevenção com esta campanha de vacinação determinada pelo Ministério da Saúde”, ressaltou Keydlane Abade.

Já a coordenadora da Atenção Básica da Saúde de Açailândia, com monitora todas as Unidades Básicas de Saúde do município, assim também como todos os Agentes de Saúde, Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem, médicos e demais trabalhadores da Atenção Básica, disse que todo este pessoal, vão estar envolvidos na Campanha de Vacinação dentro da sede do município e zona rural. “ Estaremos todos voltados para este trabalho de prevenção. É um trabalho em parceria com a coordenação de imunização que faz parte também da coordenação de Vigilância em Saúde do município para que fique uma ligação muito próxima conforme as coordenadas passadas pelo Ministério da Saúde. Estamos deflagrando uma grande movimentação nesta campanha de vacinação. Por isso, estamos fazendo o chamamento dos pais e mães de  famílias que leve os seus filhos para vacinar, prevenindo-os dessas doenças”, explicou Solange Bandeira.

 A nova Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo começa na próxima segunda-feira, 6 de agosto, e vai até o dia 31/08. No Maranhão, o público-alvo da campanha é de aproximadamente 499 mil pessoas. Em todo o país, 11,2 milhões de crianças devem ser vacinadas. Todas as crianças de um ano a menores de cinco do país devem se vacinar contra a pólio e sarampo, independente da situação vacinal.

O dia “D” de mobilização nacional será sábado, 18 de agosto, quando as Unidades Básicas de Saúde no país estarão abertas ofertando as vacinas. A meta é vacinar, pelo menos, 95% das crianças para diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no país. A Secretaria Municipal de Saúde está programando um grande evento para este dia na Praça da Bíblia a partir das 08h00 com atrações culturais apresentadas por artistas da terra.

A prioridade da campanha são as crianças de um até menores de cinco anos, público mais suscetível às doenças e suas complicações. Para atender a esse público, foram adquiridas 28,3 milhões doses das vacinas, um total de R$ 160,7 milhões. Todos os estados do país já estão abastecidos com 871,3 mil doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), 14 milhões da Vacina Oral Poliomielite (VOP) e 13,4 milhões da Tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba.

Para o estado do Maranhão foram distribuídas 1,2 milhão doses das três vacinas.

A campanha de vacinação deste ano é indiscriminada, ou seja, pretende vacinar todas as crianças dessa faixa etária no país e para manter coberturas homogêneas de vacinação. Para a poliomielite, as que não tomaram nenhuma dose durante a vida receberão a VIP. Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a VOP, a gotinha.

Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice viral, independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias.
Nos estados que registraram casos de sarampo, a vacinação foi antecipada como medida de bloqueio para interromper a circulação do vírus. Em Roraima, a campanha iniciou em março e envolveu pessoas de 6 meses a 49 anos. Já em Manaus (AM), aconteceu em abril e o público vacinado foi de 6 meses a 29 anos de idade. E, em Rondônia, a vacinação está em andamento para crianças de 6 meses a menores de cinco anos.



Durante a mobilização nacional, esses estados devem convocar novamente as crianças de um a menores de cinco anos para receber a imunização.
O Ministério da Saúde oferta todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário Nacional de Vacinação. Ao todo, são 19 para combater mais de 20 doenças, em todas as faixas etárias. Por ano, são cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos distribuídos em todo o país.

Sarampo
O Brasil recebeu, em 2016, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, e atualmente empreende esforços para manter o certificado, principalmente por meio do fortalecimento da vigilância epidemiológica, da rede laboratorial e de estratégias de imunização.
No mundo, há registros de casos de sarampo em alguns países da Europa e das Américas. Em 2017, foram 173.330 casos registrados. Em 2018 (até maio), 81.635 casos confirmados, a maioria em países do Sudeste Asiático e Europa. Atualmente, o Brasil enfrenta dois surtos de sarampo: em Roraima e no Amazonas. Além disso, alguns casos isolados foram identificados nos estados de Rio de Janeiro (14); Rio Grande do Sul (13); Pará (2), Rondônia (1) e São Paulo (1).


O reaparecimento da doença está relacionado às baixas coberturas e a presença de venezuelanos no país, comprovado pelo genótipo do vírus (D8) identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela. Até o dia 17 de julho, foram confirmados 822 casos de sarampo no Amazonas e em Roraima.


Poliomielite
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), três países ainda são considerados endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão). O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem.
ASCOM-PMA-Por: Antonio Maria




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