quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Um dos principais jornais de negócios do mundo elogia Bolsonaro

                          Texto elogia plano econômico de Paulo Guedes

Artigo publicado pelo Wall Street Journal diz que os eleitores que votaram em Bolsonaro, aparentemente, "sabem exatamente do que o Brasil precisa".

O jornal de negócios norte-americano Wall Street Journal, um dos mais influentes do mundo, publicou um artigo nesta terça-feira (9) para defender as ideias liberais de Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL. "Bolsonaro é melhor compreendido como um populista conservador que promete tornar o Brasil admirável pela primeira vez", afirma o texto.

De acordo com a publicação, os progressistas tiveram um "ataque de ansiedade" com a quase vitória de Bolsonaro no primeiro turno do pleito e destaca que, aparentemente, os quase 50 milhões de brasileiros que votaram nele "sabem exatamente do que o Brasil precisa".

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"Talvez eles [eleitores brasileiros] saibam mais do que os críticos ao redor do mundo", escreveu o jornal em relação aos ataques recebidos pelo presidenciável.

O jornal ainda ressalta que Bolsonaro "atraiu o apoio da classe média" ao se comprometer em reduzir a corrupção no Brasil, bater de frente com a criminalidade e libertar os empresários brasileiros das mãos do governo.

Ao comentar sobre Paulo Guedes, o guru econômico de Bolsonaro, a publicação menciona o compromisso da chapa em vender algumas subsidiárias da Petrobras, mesmo sem se comprometer em privatizar totalmente a estatal. O artigo ainda menciona o interesse da equipe do candidato em conter o rombo das contas públicas do governo.

Criminalidade

O texto do jornal de negócios ainda cita o compromisso de Bolsonaro em reduzir a criminalidade no Brasil. "No crime, ele promete restaurar a presença policial em áreas urbanas e rurais", afirma.

"Os oponentes de Bolsonaro alegam que ele elogiou as forças armadas e a ditadura de 1964-1985, sugere que ele é uma ameaça à democracia. Mas ele não propõe mudar a Constituição", avalia o artigo como crítica à proposta apresentada pelo plano de governo de Fernando Haddad, adversário de Bolsonaro no segundo turno.

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"Haddad quer reescrever a constituição para incluir uma assembleia constituinte ao longo das linhas do modelo venezuelano. Ele [Haddad] também quer mudar a forma como as promoções militares são feitas, dando o poder ao presidente. Isto é do manual de Hugo Chávez", critica o Wall Street Journal.

O artigo ainda relata que o petista foi o nome "escolhido a dedo" pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso condenado a 12 anos de prisão. "Ele e sua sucessora geriram mal a economia", afirma.

"Depois de tanto tumulto político e corrupção, não é de surpreender que os brasileiros estejam com um candidato que prometa algo melhor", finaliza o texto.

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