sexta-feira, 17 de maio de 2019

Representantes da Educação de Açailândia participam de “Encontro de Trabalhadores Resgatados do Trabalho Escravo” em Pindaré-Mirim

“O “Encontro de Trabalhadores/as Resgatados/as do Trabalho Escravo” serviu também como meio de apresentar a proposta de parceria para as Secretarias Municipais de Educação dos municípios de Açailândia, Codó, Monção, Timbiras, especificamente para as Unidades Regionais de Educação de Açailândia, Codó e Santa Inês”.

Foi realizado nos dias 10 e 11 de maio, no Engenho Central de Pindaré-Mirim, o “VI-Encontro de Trabalhadores/as resgatados/as do Trabalho Escravo”. O projeto “Escravo, Nem Pensar! – Maranhão (Regional) ligado diretamente à Educação, conta com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Ministério Público do Trabalho e, é desenvolvido pela ONG Repórter Brasil. Tem o intuito de desenvolver iniciativas de prevenção e combate ao trabalho escravo contemporâneo.
Na abertura do “Encontro”, que aconteceu na sexta-feira,10, pausa para momento de apresentação cultural com encenação teatral com a peça “Escravidão” do Grupo Teatral do Centro da Arte do CDVDH/Carmem Bascaran de Açailândia e ainda, a apresentação com exclusividade do livro “Conto Escravião” baseado em fatos reais, de autoria do escritor, diretor teatral e ator açailandense Xico Cruz. A mesma obra está prevista para ser lançada em Açailândia em data a ser confirmada no mês de junho.
Em seguida, os participantes puderam apreciar outras apresentações culturais da RAICE - CDVDH/CB; Mesa Redonda com o Poder Público municipal, estadual e sociedade civil, além da noite cultural que foi enriquecida com outras atividades culturais de grupos de escolas de Pindaré-Mirim.
No sábado,11, o dia foi voltado para rodas de conversas, objetivando o intercâmbio e troca de experiência entre os participantes, além do desenvolvimento de atividades socioculturais específicas para crianças e adolescentes participantes do “Encontro”, Avaliação da RAICE, (O que precisa melhorar; expectativa diante da atual conjuntura política; Socialização dos trabalhos. Enfim, o encerramento do evento com apresentações culturais com homenagem às mães trabalhadoras.
O “Encontro de Trabalhadores/as Resgatados/as do Trabalho Escravo” serviu também como meio de apresentar a proposta de parceria para as Secretarias Municipais de Educação dos municípios de Açailândia, Codó, Monção, Timbiras, especificamente para as Unidades Regionais de Educação de Açailândia, Codó e Santa Inês.
Na formação ministrada pela equipe do “Escravo, Nem Pensar!” composta por Thiago Castelli, assessor de projetos, e a coordenadora Natália Suzuki, houve apresentação dos resultados já alcançados pelas ações formativas realizadas com os educadores multiplicadores e nas escolas envolvidas, entre outras
Criado pela ONG Repórter Brasil, o projeto conta com a parceria da Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (SEDHIPOP) e apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (COETRAE-MA).
As ações do “Escravo, Nem Pensar!”, são desenvolvidas em 292 escolas de oito Unidades Regionais de Educação (URE’s), contemplando 79 municípios identificados com maior incidência de trabalho escravo moderno.
Representando o município da Açailândia, a Secretária Municipal de Educação, Maysa Vieira, a Coordenadora Pedagógica da SEMED, Karla Janes Nascimento, o Técnico da SEMED (que irá ficar responsável pelo projeto na regional), Daniel Epifânio Miglio e a representante da URE/Açailândia, Kênia Bezerra.
“O projeto “Escravo, Nem Pensar!” tem como objetivo disseminar a prevenção nas escolas municipais, fomentando o desenvolvimento e abordagem didáticas para alunos e comunidades. Para nós do município de Açailândia, participar desta ação é de grande relevância. Haja vista que este município, infelizmente se encontra na rota do “trabalho escravo”. Por este motivo precisamos conscientizar a população em geral de quê “Trabalho Escravo, Nem Pensar! Nada melhor do que trabalharmos em todas as escolas, intensificando palestras sobre o tema, além de fazermos também paralelamente Formação Continuada com os professores para que possam implementar ações dentro da escola, fortalecendo cada vez mais este projeto de erradicação do trabalho escravo”, finaliza Maysa Vieira.
ASCOM-PMA –Por: Antônio Maria

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