AUGUSTINÓPOLIS - Preso aguarda julgamento há 30 dias por furtar um galo, um acordo resolveria o caso.
Dois pesos duas medidas. Homem estar encarcerado há 30 dias
aguardando julgamento por ter roubado no quintal do vizinho e depois devolvido
um galo. Agora fica a pergunta; se esse rapaz fosse de classe media, igual o
estuprador de Imperatriz estaria preso?
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“Um acordo poderia ter resolvido a briga, mas o caso foi parar no sistema prisional, onde somos o terceiro Estado com a maior proporção de presos provisórios” |
Em um momento de grande tensão de crise penitenciária em todo o País, com a superlotação dos presídios, falta de infraestrutura, problemas com medidas de segurança e riscos de rebelião, algumas histórias chamam atenção no Tocantins por insignificância no motivo da prisão, acarretando em mais uma razão para a superlotação dos presídios. É o caso de T.R.S., 20 anos, que está encarcerado no presídio de Augustinópolis há um mês aguardando julgamento do Poder Judiciário, depois de supostamente furtar (e devolver) um galo do quintal de uma vizinha.