terça-feira, 7 de julho de 2020

Flávio Dino ainda não compreendeu o recado das urnas, e não consegue digerir a vitoria do presidente Jair Bolsonaro


Em 2018 o governador comunista Flávio Dino que por sinal defende tudo que não presta na política brasileira, a exemplo do chefão da ORCRIM o ladrão de nove dedos Luis Inácio Lula da Silva, Zé Dirceu, João Pedro Stédile, Boulos, Ciro Gomes, entre outras tranqueiras da política nacional, que juntos conseguiram destruir literalmente o Brasil, foi indagado sobre o que achava do nome do nosso querido presidente Jair Bolsonaro. 

Veja o que disse o comunista sem cérebro Flávio Dino, digo sem cérebro, devido ainda não ter compreendido o recado das urnas, o recado do povo, de que ninguém em sua sã consciência não quer mais papo com comunista com esquerdista. 

“Não isso não existe, isso é uma coisa muito residual, que não vai crescer porque é uma caricatura, não é uma proposta política que deve ser levado a serio” Disse o comunista Flavio Dino.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Ouvidoria da Anatel propõe uso de femtocells e repetidores para cidades com menos de 600 habitantes


A ouvidoria da Anatel elaborou proposta para incentivar o uso de femtocells e repetidores para ampliar a cobertura de celular em áreas com menos de 600 habitantes sem precisar impor novas metas para operadoras. A ideia é que pessoas físicas e jurídicas, inclusive prefeituras, possam utilizar as antenas de baixa potência (até 5 watts) para o atendimento das áreas não cobertas pelo serviço móvel pessoal, desde que os equipamentos sejam devidamente homologados pela agência.

Conforme explica em comunicado o ouvidor da Anatel, Thiago Botelho, o processo de cadastro seria similar ao de prestadores de serviço de comunicação multimídia (Internet), A agência atuaria de maneira mais efetiva com instrumentos de regulação responsiva, coordenando frequências. Assim, justifica, "é viável que repetidores de baixa potência sejam utilizados como solução paliativa, emergencial, até a chegada do serviço definitivo".

A proposta da ouvidoria apresentou os seguintes argumentos:

  • As estações de baixa potência, de até 5 W, já são isentas de taxas de instalação e funcionamento e poderiam ser simplesmente cadastradas na Anatel, para conhecimento de suas características técnicas e localização para fins de registro e planejamento das redes. 
  • A Ouvidoria acredita ser socialmente inadequado considerar o uso de repetidor de baixa potência devidamente homologado pela Anatel para atendimento de localidades com menos de 600 habitantes como desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicações quando inexiste relação comercial ou propósito de lucro.
  • Não parece razoável considerar que a extensão do raio de alcance de uma ERB por uma prefeitura, por exemplo, por meio de uma estação de baixa potência, exija que esta entidade detenha autorização de uso de radiofrequência – assim como não é razoável, por exemplo, exigir que um usuário de telefone móvel detenha esta autorização para utilizá-lo. A autorização de uso da radiofrequência é e sempre será da prestadora, em ambos os casos.
  • Estima-se que existissem cerca de 500 mil aparelhos destinados a ampliar a cobertura do SMP em 2016. Supondo que este número seja o mesmo em 2019, verifica-se  que a maior parte destes equipamentos deve ter sido corretamente instalada, uma vez que a quantidade de processos abertos na Anatel em 2019 envolvendo este tipo de aparelho chegou a 45.

A proposta veio como fruto de análise da ouvidoria após consulta pública. A própria agência publicou em fevereiro deste ano novas regras para desburocratizar o licenciamento das femtocells, equiparando-as a roteadores Wi-Fi e demais equipamentos de radiação restrita.

A Anatel diz que o tema é mais relevante no contexto da pandemia do coronavírus (covid-19), uma vez que os serviços de telecomunicações passaram a ser mais exigidos. Nas áreas não atendidas, a população apta a receber o auxílio emergencial do governo pelo aplicativo da Caixa Econômica Federal enfrentou uma dificuldade a mais.

O órgão regulador lembra que a portaria nº 418 de  31 de janeiro de 2020 do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que estabeleceu as diretrizes para o leilão de 5G, também definiu metas relacionadas ao 4G ou superior. No caso, o atendimento a cidades, vilas, áreas urbanas isoladas e aglomerados rurais com população superior a 600 habitantes. "Sendo assim, há necessidade de uma solução para a inclusão das localidades com menos de 600 habitantes, que poderia  ser viabilizada com o uso de equipamentos de baixa potência adquiridos pelos interessados, como prefeituras", justifica. 

Fonte:teletime.com.br

Prefeitura de Buritirana garante recursos para recuperação das estradas dos povoados Cajá, Serrinha e Marajá


O prefeito Vagtonio Brandão conseguiu recursos para recuperação das estradas dos povoados Cajá, Serrinha e Marajá, consideradas essenciais para o transporte de produtos agrícolas e da comunidade. As vicinais foram atingidas pelas fortes chuvas dificultando o acesso de veículos. 

“Com esse recurso viabilizado pelo deputado Hildo Rocha, através da Codevasp, será possível a recuperação dessas estradas consideradas de suma importância à população”, concluiu.

Em Buritirana, Deputado Hildo Rocha reafirma o seu apoio a pré-candidatura de Tony Brandão


O Deputado Federal Hildo Rocha esteve visitando Buritirana esse final de semana, o deputado tem sido um grande parceiro do Prefeito Vagtônio Brandão, sua ações tem ajudado muito no desenvolvimento do município. 

Hildo Rocha foi recepcionado pelo Prefeito Vagtônio Brandão, pelo pré-candidato a prefeito, Tony Brandão, pelos pré-candidatos a vereadores e por varias lideranças.

O deputado aproveitou a ocasião e reafirmou o seu apoio a pré-candidatura de Tony Brandão a prefeito da cidade!!!



domingo, 5 de julho de 2020

Polêmico, autêntico e verdadeiro, radialista Wilton Lima volta ao rádio para apresentar o programa Ação Popular


Depois de uma temporada fora do AR, desde que deixou o comando da rádio clube FM, o polêmico e 
autêntico radialista Wilton Lima volta ao batente, para apresentar  o  renomado programa AÇÃO POPULAR,  marca registrada liderada pelo também renomado radialista Deidson Mesquita. Só que dessa vez, Wilton  retorna pelas ondas da rádio AÇAI FM SORRISO. Com certeza será um grande sucesso. 

As informações são do blog da também renomada radialista Marly Alves veja AQUI. Wilton Lima volta ao ar nesta segunda dia 06 na Rádio Açai Fm Sorriso. Após a sua saída da Rádio Clube Fm, o radialista passou a se dedicar a um projeto jornalístico na internet criado pela Agência Criativa, no qual, junto com parceiros já é sucesso e garantia de audiência.

Quem é amante do Rádio não confunde a voz marcante e o nível de conhecimento jornalístico do radialista Wilton Lima. E para os ouvintes que sentiram a sua falta após saída da Rádio Clube Fm de Açailândia em novembro do ano passado, a notícia não poderia ser melhor.

Wilton Lima volta ao ar pela Rádio Açai Fm Sorriso 104,7 nesta segunda-feira, dia 06 de julho, a partir das 12:00hs.

O radialista teve passagens marcantes por outras emissoras de rádio e tv, e agora, nos últimos meses, vem participando de um projeto ousado da Agência Criativa dedicado ao público internauta, mas jamais deixa de lado a sua grande paixão que é o rádio.

O radialista a partir de segunda (06) passará a integrar a programação da Sorriso Fm, apresentando o programa AÇÃO POPULAR, mesclando o tradicional com novidades na nova versão do programa. “Será um programa multiplataforma: o ouvinte pode acompanhar pelo Facebook da emissora, pelo rádio ou pelo síte, como também participações via WattsApp. Queremos estar cada vez mais próximos do público”, conta o radialista.

O Programa AÇÃO POPULAR, segundo o radialista, mesclará informações, entretenimento, promoções e lindas histórias da sua vida. Nó desejamos muito sucesso nessa nova empleitada.

sábado, 4 de julho de 2020

Associações de Imperatriz, Estreito e Porto Franco recebem doações da VLI



As cidades maranhenses de Imperatriz, Davinópolis, Porto Franco e Estreito estão sendo beneficiadas com parte do pacote de ajuda humanitária da VLI, empresa de soluções logísticas que opera a linha férrea e tem um complexo de oficinas na região. O apoio consiste na doação 4.200 cestas básicas, 4.200 kits de limpeza e higiene e insumos para a produção de 13 mil máscaras de tecido.

Além da assistência com itens básicos, as parcerias vão incentivar a prevenção e fomentar a geração de renda na região. O Projeto Social Mãos Que Cuidam, em Imperatriz, conta com 16 costureiras para confeccionar oito mil máscaras. A Fundação Khaledy, em parceria com o Clube de Mães da Cidade de Estreito, produzirá cinco mil unidades e beneficiará 24 profissionais. A produção já começou e todos os itens serão adquiridos pela VLI para distribuição gratuita em Imperatriz, Davinópolis, Porto Franco e Estreito.

“A VLI demonstra o seu compromisso social com a população estimulando o comércio da cidade, gerando fonte de renda para costureiras, que sofrem os efeitos da pandemia, e quando distribui máscaras para comunidades mais vulneráveis. Estamos muito agradecidos com a iniciativa da empresa ”, disse a presidente da Associação Mãos que Cuidam, Cláudia da Conceição.

As instituições públicas, entidades de classe e associações comunitárias têm sido parcerias essenciais para a VLI fazer chegar nas comunidades as suas doações. A Associação de Moradores do Conjunto Vitória (AMCOV) vai receber cestas básicas e kits de higiene para serem entregues nas localidades próximas à ferrovia, nos municípios de Imperatriz e Davinópolis. Para a presidente da AMCOV, Elizabeth Lima, o momento requer “união e trabalho conjunto para contribuir cada vez mais. Estamos todos com a responsabilidade de ajudar pessoas e famílias que necessitam, agora, de cuidados e amparo durante essa pandemia. Juntos somos mais fortes”, disse. 

No início de junho, a VLI anunciou a ampliação de um pacote de ajuda humanitária apresentado em março. Com a nova onda de doações, já foram entregues mais 20 mil máscaras profissionais para o Governo do Estado e 10 mil unidades para a Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII) destinadas ao hospital Santa Mônica e Hemomar de Imperatriz. Além do Maranhão, os investimentos que já somam R$ 7 milhões,  visam auxiliar os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins, Ceará, Sergipe e Bahia no enfrentamento da pandemia do coronavírus. 

Ao todo, na primeira fase do pacote de ajuda humanitária, a VLI destinou ao Maranhão 100 mil itens como máscaras e luvas para proteção individual dos profissionais de saúde, cinco mil cestas básicas, além de 10 ambulâncias, como contrapartida social do programa Mais Logística.
 
 
Sobre a VLI
 
A VLI tem o compromisso de contribuir para a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar pela revista Você S/A pelos últimos cinco anos e a primeira colocada do segmento de Logística e Transporte em 2019, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Prefeitura de Buritirana inicia recuperação de ruas no povoado Tanque II


Ao tirar o município do caos e o do abandono em que encontrou, o prefeito de Buritirana Vagtônio Brandão, quebra um paradigma, ao manter o mesmo ritmo de trabalho ininterruptos, durante os dois mandatos como chefe do executivo, coisa muita rara de ser ver em releição.

O prefeito Vagtonio Brandão autorizou nesta semana o início dos trabalhos de recuperação das ruas do povoado Tanque II que foram atingidas pelas fortes chuvas, deixando várias ruas em situação intrafegável. Medida visa melhorar o trânsito de veículos na localidade.

“Gradualmente, estamos avançando na recuperação de ruas e das estradas vicinais castigadas pelo rigoroso período chuvoso em nosso município”, disse ele, que enfatiza a importância das obras na melhoria da qualidade de vida da população.



quinta-feira, 2 de julho de 2020

Produzir Leite pode ser uma atividade lucrativa no atual cenário?

Alexandre M. Pedroso
Mateus Teixeira da Costa

Nutron/Cargill
Quando o preço do leite pago ao produtor está em baixa e o custo de produção em alta, as margens de lucro dos sistemas de produção de leite ficam muito reduzidas, ou até desaparecem. Esse é um importante desafio que o produtor está enfrentando nesse ano de 2020, um ano que jamais será esquecido. E nesse cenário tão desafiador, o que fazer para manter a lucratividade na produção de leite? Isso é possível?

A primeira coisa a considerar é o real impacto do preço do leite sobre a rentabilidade da produção leiteira. Dados do SEBRAE-MG mostram que a correlação entre a margem líquida de fazendas produtoras de leite e o preço recebido pelo produto é muito fraca, como mostra a figura 1 abaixo,

Figura 1. Preço médio do leite (R﹩/L) X Margem líquida unitária (R﹩/L)

Essa análise envolve a avaliação do resultado de 467 fazendas no período de fevereiro de 2019 a janeiro de 2020, com dados corrigidos pelo IGP-DI de março de 2020. Apesar de ser uma correlação positiva, a figura mostra que a variação no preço do leite explica apenas 11,02% da variação na margem líquida da atividade. A figura exemplifica então que há muitas fazendas recebendo pouco pelo leite (menos de R﹩ 1,30/litro) e, possuem margens muito positivas, mas, ao mesmo tempo, há números igualmente significativos de fazendas recebendo mais de R﹩ 1,70/litro que estão perdendo dinheiro na atividade. Ou seja, o preço do leite é importante, mas não é a única variável o que define a lucratividade das fazendas.

Essa análise do SEBRAE mostrou também que o fator que mais impacta o resultado das fazendas é o volume total de leite produzido (52,1%). Dentre as fazendas que foram avaliadas na base de dados, o aumento da margem líquida acontecia junto com o aumento na produção total de leite. O gasto com alimentos concentrados gerou impacto de apenas 7,2% na margem líquida, seguido pelo gasto com mão de obra (3,9%) e gasto com alimentos volumosos (2,7%). Ao analisar esses resultados fica claro que o "melhor amigo" da rentabilidade é o volume de produção. Dessa forma, percebe-se claramente que reduzir a produção na tentativa de reduzir custos não é a estratégia mais indicada.

Sempre que a margem aperta, a tendência natural dos produtores de leite é olhar para os custos. E, via de regra, o foco vai para o desembolso com a compra de alimentos, pois normalmente este é o fator de maior peso na planilha de custos da produção do leite. Quando o lucro tende a diminuir, automaticamente a alimentação do rebanho é revista. Mas, reduzir os gastos com alimentação vai fazer com que, ao final do mês, o produtor de fato economize dinheiro? O grande problema é que ao reduzir o gasto com alimentos, sem promover o ajuste adequado na dieta, pode fazer com que o produtor corre sérios riscos de promover queda na produção das vacas, o que pode comprometer bastante a saúde financeira das fazendas, como mostrado na análise do SEBRAE.

Uma análise muito importante a fazer na fazenda é a variação do RMCA (receita menos o custo dos alimentos), indicador que mostra de maneira muito clara a relação entre produção total, custo da dieta e quanto sobra para o produtor depois de pagar o maior custo de produção. Na tabela 1 abaixo podemos ver uma simulação das relações entre produção de leite, custo de alimentação e RMCA. Os dados apresentados são uma simulação de diferentes situações considerando diferentes volumes de leite produzido, diferentes custos de dieta e diferentes preços recebidos pelo leite. As dietas foram formuladas para atender adequadamente os requerimentos nutricionais para cada nível de produção, utilizando-se alimentos comuns nas fazendas e custos dos insumos apurados na região sudeste no mês de maio de 2020.

Tab. 1. Análise da RMCA em diferentes cenários de volume de leite produzido e custo de dieta

Quanto maior a produção da vaca, maior o custo de alimentação. No entanto, como fica claro na tabela, quanto maior a produção, maior a RMCA, que equivale ao dinheiro que sobra depois de pago o custo da dieta, independente do preço do leite. Obviamente o produtor deve considerar os demais custos - fixos e variáveis - na avaliação da sua rentabilidade, mas considerando que para uma mesma estrutura, o impacto do volume total produzido será muito grande.

Baseado nos dados acima, se considerarmos um rebanho com 100 vacas em lactação, se a média de produção for de 15 litros/vaca/dia e o preço do leite R﹩ 1,20/litro, a receita mensal será de R﹩ 54.000,00. Nesse cenário o custo de alimentação das vacas em lactação será de R﹩ 41.010,00, ou seja, sobrarão apenas R﹩ 12.990,00 para pagar os demais custos. Muito difícil pensar em lucro num cenário desses. Se a produção média das vacas saltar para 20 litros/dia, a receita salta para R﹩ 72.000,00 mensais e o custo da alimentação para R﹩ 47.790,00, e nesse cenário já sobram R﹩ 24.210,00. Com um aumento de 16,53% no custo de alimentação das vacas em lactação, o produtor consegue um aumento de 86,37% na RMCA, ou seja, o ganho em receita em função do aumento no volume de leite produzido é muito maior do que o aumento no custo da alimentação.

A figura 2 abaixo mostra a variação do custo da dieta e do RMCA em relação a diferentes níveis de produção por vaca, considerando o leite a R﹩ 1,20/litro.

Figura 2. Custo da dieta, RMCA e EA em relação ao volume de produção

Percebe-se claramente que o custo total da dieta (linha vermelha) aumenta à medida que as vacas produzem mais leite, o que é óbvio, mas é importante notar como a RMCA (linha azul) aumenta proporcionalmente mais do que o custo. Outro ponto importante é que a Eficiência Alimentar (EA - litros de leite produzidos por kg de matéria seca de alimento ingerida) também aumenta à medida que aumenta a produção da vaca. Ou seja, quanto maior o volume de leite produzido, mais eficientes são as vacas e maior a RMCA, mesmo com o aumento no custo de alimentação.

Como o dinheiro gasto na compra de alimentos sempre é significativo, é natural que se pense em reduzir esse desembolso mensal. A análise proposta neste artigo, demonstra que o produtor deve pensar muito antes de cortar o gasto com a comida das vacas, pois se isso levar a uma redução na produção de leite, o resultado financeiro pode ser desastroso.

É preciso lembrar que nem todas as vacas em lactação estão no mesmo "momento". Em todo rebanho há vacas no início, meio e final de lactação. As que se encontram no terço inicial da curva produtiva são as mais eficientes, pois comem menos e produzem mais do que as do final da curva. Além da questão produtiva é preciso lembrar que as vaca no início do ciclo estão em período reprodutivo, ou seja, precisam estar muito bem nutridas para que possam emprenhar novamente, o mais rápido possível. Atrasar o estabelecimento de nova prenhez significa gastar mais dinheiro com a vaca e reduzir a sua eficiência produtiva. Dessa forma, pensar em reduzir a produção dessas vacas, diminuindo a oferta de comida ou piorando a qualidade da sua dieta trará impactos negativos duradouros na rentabilidade de propriedade, pondo em risco o futuro da atividade.

Para as vacas já no terço final da lactação de fato cabe uma reflexão: vale a pena mantê-las produzindo, se a margem de lucro está muito apertada? É preciso avaliar qual o ponto de equilíbrio da produção, ou seja, qual o volume mínimo de leite produzido por dia que justifique manter a vaca em lactação. Qual o mínimo que ela deve produzir para, pelo menos, pagar os custos? Essa análise deve ser feita individualmente por cada produtor considerando a situação particular de cada fazenda, analisando os seus custos e RMCA que consegue apurar. Na tabela 1 acima fica claro que quanto menos a vaca produz, maior a chance de que ela não se pague, pois se a RMCA for muito pequena pode não sobrar receita suficiente para pagar os demais custos.

Caso em sua análise seja constatado que algumas não estejam sendo lucrativas, talvez seja o caso de se considerar a secagem das que estiverem no terço final da lactação.

Inegavelmente isso pode ajudar a reduzir os custos e pode fazer sentido se essas vacas não estão apresentando RMCA positivo, mas outro item a ser avaliado é o aumento do risco de desenvolverem mastite em um período seco muito prolongado, então é preciso calcular o custo-benefício dessa prática, pois os prejuízos podem ser ainda maiores se a vaca necessitar de tratamento e, certamente, vai impactar negativamente o seu desempenho no início da lactação seguinte.

Pelo que foi abordado até aqui conclui-se que o melhor caminho para manter a lucratividade na fazenda leiteira é buscar a máxima eficiência das unidades de produção, no caso, as vacas. O grande "combustível" para a produção é a comida, e por isso é fundamental avaliar a RMCA permanentemente. Mas outros aspectos também contribuem decisivamente com a eficiência. Os pontos destacados abaixo devem ser igualmente monitorados e avaliados para que se consiga trabalhar com alta eficiência:

• Garanta conforto para os animais: falta de conforto impacta de forma brutal a produção de leite e o desempenho reprodutivo. Quanto mais tempo as vacas passam descansando, maior sua eficiência alimentar e RMCA. Para vacas em início de lactação mais conforto significa maior pico de produção e retorno mais rápido à atividade estral, o que significa melhores índices reprodutivos.

• Avalie o número de animais em recria: muitas fazendas trabalham com recrias "inchadas", mantendo um número de novilhas maior do que sua necessidade de reposição. Mesmo podendo ser uma fonte extra de receita, a criação de um número de novilhas além do necessário representa um custo adicional significativo para a fazenda. Em momentos de ajustes de custos, a venda das novilhas excedentes é indicada.

• Cuide com rigor da sanidade do rebanho: qualquer doença ou enfermidade, mesmo que seja subclínica, reduz a eficiência produtiva dos animais. No caso das vacas em lactação, a mastite e os problemas de casco são as ocorrências mais comuns e mais fáceis de serem identificadas e representam perda muito significativa de eficiência. Em cenários desafiadores é preciso redobrar a atenção e cuidados para evitar esses problemas e até aproveitar o momento para descartar animais com problemas graves ou crônicos.

Considerando todos os aspectos discutidos aqui podemos dizer que o cenário atual está impondo um desafio grande aos produtores de leite, mas que a atividade pode sim ser lucrativa, desde que o foco seja pela busca da eficiência de produção. É fundamental entender que, como em qualquer negócio, é importantíssimo controlar os custos. O que se deve ter em mente é que, em momentos difíceis, os primeiros custos a serem cortados deveriam ser os que não trazem receita para o negócio.

Já os custos relacionados à geração de receita, como os custos de alimentação das vacas em lactação, devem ser revisados com muito cuidado e com a ajuda de profissionais especializados, para evitar ou minimizar impactos sobre a produção do leite. Deve-se ter sempre em mente que, como mostram claramente os dados do SEBRAE, o volume de leite produzido é o fator de maior impacto sobre a rentabilidade.

Sobre a Nutron
A Nutron, marca de nutrição animal da Cargill no Brasil, é especialista e líder em soluções inovadoras de produção animal, por meio de desenvolvimento de núcleos, premixes e especialidades para os segmentos de aves, suínos, peixes, pets, bovinos de leite e de corte, além de suplementos para criação de gado a pasto. Há mais de 20 anos, a marca sempre atuou próxima ao produtor para atender sua demanda com conveniência, qualidade e segurança, contribuindo com a prosperidade nos negócios de cada cliente. A companhia também promove ações socioambientais nas comunidades onde está inserida, pois considera ser seu dever atuar de maneira responsável para o desenvolvimento e crescimento sustentável de toda a cadeia produtiva do agronegócio. http://www.nutron.com.br.

Sobre a Cargill
Os 160 mil funcionários em 70 países trabalham para atingir o propósito de nutrir o mundo de maneira segura, responsável e sustentável. Todos os dias, conectamos agricultores com mercados, clientes com ingredientes e pessoas e animais com os alimentos que precisam para prosperar. Unimos 154 anos de experiência com novas tecnologias e insights para sermos um parceiro confiável aos clientes dos setores de alimentos, agricultura, financeiro e industrial em mais de 125 países. Lado a lado, estamos construindo um futuro mais forte e sustentável para a agricultura. No Brasil desde 1965, somos uma das maiores indústrias de alimentos do País. Com sede em São Paulo (SP), estamos presentes em 17 Estados brasileiros por meio de unidades industriais e escritórios em 147 municípios e 11 mil funcionários. Para mais informações, visite http://www.cargill.com e a central de notícias .

quarta-feira, 1 de julho de 2020

O Pacto de Desenvolvimento de Açailândia (PACDA): Uma solução viável para tirar o municipio do atraso

O município de Açailândia tem todas as condições de se tornar um exemplo de desenvolvimento regional e nacional, isso depende apenas da força de vontade da população, e principalmente da própria classe política local. 


Dizem que boas ideias devem ser copiadas sim, e porque não? Veja o que era Paragominas antes e depois que foi estabelecido um pacto de desenvolvimento intitulado de desmatamento zero, pacto esse feito entre a sociedade organizada e a classe política. 

Nesse momento que se aproxima uma nova eleição, as entidades de classes, empresários, vereadores, pretensos pré-candidatos a prefeitos se quisessem, firmaria um pacto municipal de desenvolvimento, para tirar o município do atraso. E assim, renascer um novo modelo de gestão onde todos sairia ganhando. 

Esse é o momento dos políticos e a sociedade deixarem as disputas políticas individuais de lado, e unir forças em só proposito, que é o de transformar o município de Açailândia na potência de desenvolvimento que o município sempre mereceu está. 

Para que isso se torne uma realidade, em primeiro lugar a própria população teria que se unir, criar uma espécie de pacto de desenvolvimento municipal, e convidar toda classe política que realmente tiver interesse em se unir em um só proposito. Ou seja, pelo desenvolvimento do município de Açailândia. 

O Pacto de Desenvolvimento de Açailândia (PACDA) definiria junto a sociedade organizada, vereadores, empresários, pré-candidatos a prefeitos, as diretrizes e serem desenvolvidas, incluindo para isso a escolha de um nome único como candidato a prefeito, através de pesquisa de intenção de votos, o que geraria uma economia grande no tocante a gastos absurdos com disputas eleitorais que são muito caras, e no final inviabiliza a maioria das administrações, que ficam reféns de seus financiadores. 

Só entraria nesse PACTO, aqueles políticos que realmente tivesse interesse, e que assim como a maioria da população, sonha com uma Açailândia livre da corrupção. Nesse pacto, todos teriam vez e voz, e participaria direto ou indiretamente da administração. 

Caso alguém tenha esse entendimento, e queria levar essa ideia a frente, ainda dá tempo de unir forças em busca desse objetivo comum.

Uma homenagem ao Frei Narciso Baisini que foi chamado para está ao lado do Deus criador do universo

Créditos: JEF-SOM Produções